quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Emptiness

Caro leitor, as próximas linhas deste texto, que estou construindo agora, tem unicamente o objetivo de desatar brevemente este nó que estou sentindo na minha garganta, se de algum modo se identificar, ou sentir que estas palavras representam algum momento da sua vida, eu sinto muito por você.

Nestes últimos dias, tem sido extremamente complicado. Complicado...sim essa palavra se encaixa perfeitamente no que se tornou minha jornada diária de sobrevivência.

Pude perceber, como nunca antes o havia, que as coisas não são tão simples quanto parecem, pelo menos não do ponto de vista que tenho observado ultimamente.
Eu jamais tive problema algum em sentir-me parte da sociedade, de me "misturar", ser de tal grupo, ser mais uma na multidão.

Me pergunto se isso é unânime, e se todos ao redor fingem muito bem, só que aí me recordo de que houveram momentos em que eu estava como eles: Sorriso fácil, conversas fúteis, tudo simples, descomplicado, satisfeito, ou apenas conformado.

O que, ou como, ou quando mudou eu não sei, só sei que existe um vazio dentro de mim, um vazio muito grande, daqueles que nada preenche, nada. Não existe nada ali, mesmo assim dói, mesmo assim te faz desabar em lágrimas, ou se sentir em prantos internamente, mas imparcial por fora. É sentir o seu olho lacrimejar, e nenhuma lagrima escorrer no seu rosto, é ouvir uma musica que você adora, e nem ter percebido que se estava ouvindo algo, olhar no horizonte, sem um ponto específico de foco, apenas olhar, um olhar vazio. E mais uma vez aquela dor, aquele nó na garganta, aquele sufoco, e mais uma vez, as lágrimas que se enchem, mas não escorrem.

Mais um dia vazio, mais uma vez, tudo de novo. Não sei se tenho vontade de continuar...



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